Ventos máximos de Debby caíram para 105 km/h, mas o principal perigo agora é a chuva, que deve atingir uma ampla área do leste estadunidense.
Pelo menos quatro pessoas morreram após o furacão Debby atingir a região de Big Bend, na costa do Golfo da Flórida, na manhã de 2ª feira (5/8). A tormenta, que atingiu a terra como um furacão de categoria 1, causou inundações e deixou centenas de milhares de residências sem energia elétrica.
Os ventos máximos de Debby caíram para 105 km/h, abaixo dos 130 km/h registrados quando o furacão tocou terra perto de Steinhatchee, Flórida, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. A tormenta continuará a enfraquecer, mas o principal perigo agora é a chuva.
Chuvas históricas poderão causar inundações catastróficas no estado, agravadas por uma maré de tempestade ao longo da costa, que pode deixar a água presa nos sistemas fluviais, impossibilitando seu escoamento para o oceano, segundo a BBC. Até sábado (10/8) são esperados até 30 centímetros de chuva em uma ampla área, do norte da Flórida à Carolina do Norte, enquanto Debby se desloca lentamente pelo Sul, detalha a Bloomberg.
Mais de 275.000 casas e empresas na Flórida ficaram sem eletricidade quando o furacão atingiu a costa do estado, informa a Reuters. A concessionária mais afetada foi a Duke Energy, que registrou cerca de 89.000 clientes sem energia.
Debby ganhou força sobre águas anormalmente quentes no Golfo do México antes de atingir o continente. A temperatura da água na costa oeste da Flórida está cerca de 5°C mais quente do que o normal para esta época do ano, segundo o npr.
As temperaturas médias da superfície do mar em todo o Atlântico Norte têm batido recordes há mais de um ano. A principal responsável por esse aquecimento incomum são as mudanças climáticas.
AP, CNN, CBS, Reuters, New York Times, Washington Post e NBC também noticiaram a chegada de Debby à costa da Flórida.
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ClimaInfo, 6 de agosto de 2024.
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