Última testemunha e réu são ouvidos em julgamento do caso de jovem estuprada e morta após fim do relacionamento

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Última testemunha e réu são ouvidos em julgamento do caso de jovem estuprada e morta após fim do relacionamento

Caso aconteceu em outubro de 2022. Na época, o acusado chegou a ligar para a polícia para dizer onde estava o corpo, sem confessar o crime.


Kalebe José Neres é acusado de matar Emili Nunes Araújo — Foto: Divulgação

Kalebe chegou a jogar o corpo da vítima em um barranco levou o carro até o lago para lavar e retirar as marcas de sangue. A faca utilizada no crime e o aparelho celular da vítima foram jogados na água.

Na tarde desta quinta-feira (18) serão realizados os debates entre a defesa e acusação, onde cada um terá espaço para apresentar suas teses e pedidos. Segundo o Tribunal de Justiça, o julgamento deve finalizar ainda hoje.

Desde a época do crime, Kalebe está preso em Palmas. Em nota, a defesa informou que o réu colaborou com a justiça e que partiu dele a iniciativa de se entregar, confessar o crime e inclusive indicar a localização do corpo.

Relembre o crime

Local onde o corpo da vítima foi encontrado em Palmas — Foto: PM/Divulgação

De acordo com a denúncia, Kalebe e Emili namoraram por cerca de nove meses e terminaram por causa do comportamento agressivo do réu e situações de infidelidade.

A família de Emili é de Miracema e ela morava em Palmas há oito meses junto com uma irmã. A jovem trabalhava como caixa de supermercado.

No dia 24 de outubro de 2022, ele teria sequestrado a jovem, a estuprado e a matado com golpes de faca dentro de um carro. Depois ele jogou o corpo dela em um barranco, próximo a um condomínio de luxo na região sul de Palmas.

A vítima foi sequestrada por volta das 11h da manhã na porta de casa e levada para a área de mata. Ele ainda teria limpado o carro para tirar todos os vestígios de sangue e descartado a faca e o celular da ex-namorada.

Depois do assassinato, ligou para o Sistemas de Operações Integradas (Siop) para dizer onde estava o corpo e confessou. “Eu cometi o ato”, disse ele na ligação. A prisão aconteceu no dia seguinte à morte de Emili.

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