Formação será entre a costa do Uruguai e do Rio Grande do Sul e vai gerar uma frente fria, com risco de enchentes e alagamentos.
Um ciclone extratropical que se formou no mar ontem (20/1), entre a costa do Uruguai e do Rio Grande do Sul, dará origem a uma nova frente fria que influenciará para o aumento do risco de temporais e de ventania na região Sul. Há grande risco para Santa Catarina, que já sofreu com fortes chuvas na semana passada.
Segundo um alerta do Climatempo, a expectativa é de rajadas de vento de até 90 km/h em parte do sul e em áreas de Santa Catarina que fazem divisa com o Rio Grande do Sul, incluindo a serra catarinense. No centro-leste e no litoral do Paraná, incluindo a Grande Curitiba, os ventos podem chegar a 70 km/h, informa o Estadão.
O temporal e os ventos aumentam a possibilidade de destelhamentos, quedas de galhos, árvores e danos em estruturas de energia elétrica. Além disso, essas regiões correm risco de alagamentos e enchentes neste começo de semana, o que pode causar grandes transtornos no oeste, centro-norte e sul de Santa Catarina e cidades do sul, região central, oeste, sudoeste e noroeste do Paraná, detalha a CNN.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta de perigo potencial para chuvas intensas em quase todo o território catarinense, além de partes do Paraná e do Rio Grande do Sul. O órgão também emitiu um alerta laranja (de perigo) para chuvas intensas em grande parte do Paraná. O alerta, válido até hoje, também abrange partes do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no litoral sul de São Paulo.
Agência Brasil e R7 também noticiaram a possibilidade de temporais no Sul.
Em tempo: Em Minas Gerais, o número de cidades em estado de anormalidade [emergência ou calamidade pública] chegou a 100, mostra um boletim da Defesa Civil estadual divulgado na 2ª feira (20/1). Desde o início do período chuvoso, no fim de setembro do ano passado, 26 pessoas morreram no estado devido aos temporais, informam g1, Estado de Minas, CBN e CNN. Minas ainda registra 417 pessoas desabrigadas, precisando abrigo público, e 3.535 desalojadas, que desocuparam seus domicílios e se deslocaram para a casa de parentes ou amigos.
ClimaInfo, 21 de janeiro de 2025.
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