Justiça suspende audiência sobre a morte de mulher em emboscada após testemunhas não serem localizadas

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Justiça suspende audiência sobre a morte de mulher em emboscada após testemunhas não serem localizadas

Seria definido nesta quinta-feira (18) se três apontados como autores da morte de Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, vão à júri popular. Nova audiência de instrução será no dia 8 de fevereiro.


Ana Zilda Santos Almeida foi espancada no dia 5 de outubro — Foto: Divulgação

Segundo o advogado Daniel Bispo, que faz a defesa de Francisca e Lara, três testemunhas indicadas não foram encontradas e, por isso, foi requerida e deferida a substituição. “Por essa razão ele suspendeu a mesma para uma data posterior, que segundo ele será em breve. Nesse sentido, assim que forem intimadas novas testemunhas e forem ouvidas, vai-se concluir toda essa instrução”, explicou.

De acordo com o Tribunal de Justiça, a nova audiência de instrução será no dia 8 de fevereiro deste ano.

Após ouvir as partes, Ministério Público e defesa, o juiz definirá se vai decidir pela pronúncia, ou seja, pelo julgamento por júri popular, ou impronúncia, quando não tem comprovações suficientes sobre a autoria do crime pelos réus.

Ana Zilda foi morta com golpes de capacete — Foto: Arquivo Pessoal

O crime

Ela foi atacada no início da manhã. A denúncia do Ministério Público aponta que Francisca e a filha Lara levaram Welerson na rua onde a vítima passaria, por volta das 6h40.

Na conclusão do inquérito da Polícia Civil, a investigação descobriu que o suspeito bateu a cabeça da mulher na quina de um poste diversas vezes, situação que causou traumas e perda de massa encefálica.

Depois disso, o suspeito pegou a bolsa e o celular de Ana Zilda, voltou para o carro onde estavam mãe e filha e todos fugiram do local.

Momentos após a vítima ser espancada

Momentos após a vítima ser espancada

“Não foi fácil para gente esse final de ano, sem ela. Eu nunca tinha passado um natal, um ano novo sem ela. Estou sentindo muita falta. Sei que dói para gente falar. O que eu desejo é que a justiça seja feita”, contou.

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