Irmã de mulher assassinada em emboscada diz sentir saudade e pede justiça: ‘Não foi fácil’

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Irmã de mulher assassinada em emboscada diz sentir saudade e pede justiça: ‘Não foi fácil’

Segundo o advogado Daniel Bispo, que faz a defesa de Francisca e Lara, três testemunhas indicadas não foram encontradas e, por isso, foi requerida e deferida a substituição. “Por essa razão ele suspendeu a mesma para uma data posterior, que segundo ele será em breve. Nesse sentido, assim que forem intimadas novas testemunhas e forem ouvidas, vai-se concluir toda essa instrução”, explicou.

Regina Almeida dos Santos pede justiça pela morte da irmã — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A irmã da vítima, Regina Almeida dos Santos, disse em entrevista a TV Anhanguera que busca justiça pela morte de Ana.

“Nós queremos que eles paguem por esse crime. Foi o crime mais bárbaro que que já vi acontecer na minha vida. A gente nunca esperava que uma coisa dessa acontecesse na nossa família. Mas infelizmente aconteceu e nós pedimos justiça dos homens, pedimos justiça de Deus. É o que queremos que seja feito. Não foi fácil para gente esse final de ano, sem ela. Eu nunca tinha passado um natal, um ano novo sem ela. Estou sentindo muita falta. Sei que dói para gente falar. O que eu desejo é que a justiça seja feita”, contou.

Durante a audiência serão apresentadas as defesas dos réus e as testemunhas de acusação e de defesa serão ouvidas. O juiz deve intimar o Ministério Público e a defesa para apresentarem as alegações finais. Só depois o juiz deve decidir se o caso irá a júri popular ou não.

Relembre o caso

Ana Zilda foi morta com golpes na cabeça — Foto: Arquivo Pessoal

O primo da vítima Edmilson Lopes dos Santos contou ao g1 que Ana Zilda falava com a tia ao telefone no momento em que foi abordada. Ele disse também que a prima já teria brigado com uma das suspeitas presa como supostas mandante do crime.

Segundo denúncia do Ministério Público do Estado (MPTO), Francisca se uniu à filha Lara Eduarda e juntas convenceram Welerson a matar Ana Zilda sob o pretexto de um suposto processo em que envolvia as duas ‘rivais’.

Elas teriam contado ao homem que a vítima testemunharia em um processo que causaria a perda da guarda da filha mais nova de Francisca. Conforme a denúncia, Welerson gosta muito da menina e por isso aceitou cometer o homicídio. Na realidade, Francisca teria o sentimento de ciúmes por causa de um envolvimento amoroso do ex-companheiro com a vítima, segundo o documento do MP.

Na conclusão do inquérito da Polícia Civil, a investigação descobriu que o suspeito bateu a cabeça da mulher na quina de um poste diversas vezes, situação que causou traumas e perda de massa encefálica.

Ana Zilda ficou internada no Hospital Regional de Araguaína, por dias. A morte encefálica foi confirmada no dia 12 de outubro do ano passado.

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