Mesmo após providenciar alimentação, proprietário do rebanho vai responder por maus-tratos. Pelo menos 30 animais teriam morrido por falta de comida.
Fiscais ambientais voltam a propriedade onde gado estava com fome e sede
A Guarda Metropolitana Ambiental fez uma inspeção no local onde se cria gado em confinamento, na tarde de sexta-feira (15), depois de receber denúncias anônimas de maus-tratos contra o rebanho. Quando a equipe chegou ao local, um bezerro estava quase morto e o restante dos animais morrendo de fome.
A Agencia de Defesa Agropecuária (Adapec) também tomou conhecimento da denúncia e enviou uma equipe ao local, que constatou irregularidades.
Equipe ambiental da Guarda Metropolitana esteve na propriedade nesta sexta-feira (15) — Foto: Arthur Girão/ g1 Tocantins
Nesta quarta-feira (20), os guardas retornaram à propriedade e encontraram o rebanho alimentado, com água e com assistência veterinária, situação bem diferente da primeira visita.
A Guarda Metropolitana vai monitorar o rebanho a cada 15 dias e se ficarem constatadas mais irregularidades, vão tomar novas medidas punitivas.
As carcaças dos animais mortos haviam sido enterradas atrás da propriedade. Mas de acordo com a guarda, o dono as removeu para o aterro sanitário de Palmas, conforme determinou a força de segurança.
Bezerro agonizava quando equipe da Guarda chegou — Foto: Arthur Girão/g1 Tocantins
